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segunda-feira, 22 de março de 2010

A Cidade



A cidade dita o ritmo da loucura. O desespero humano nela se concretiza de forma maciça, na existência quase alienígena de alguns indivíduos, na sobreposição de acontecimentos e situações... Suas luzes penetram retina adentro, sua umidade, o ar pesado, as ruas que fedem. Tudo previsto e assinado, aceito de bom grado por quem gosta da cidade. Mesmo a banalidade nas relações, mesmo sua anti-poesia ou a sua pseudopoesia, mesmo isso claro e cortante ainda é a cidade pra quem precisa da cidade. E até tendo nas mãos a sua traiçoeira forma ela ainda não pertencerá a ninguém pois sobrevive das ilusões de quem vive a cidade.


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